terça-feira, 31 de maio de 2011

AS COMEMORAÇÕES DO DIA 27 DE MAIO - 1° PARTE

O dia 27 começou do jeito que eu gosto. Muito sol, muita luz, muita energia positiva passada através de telefones, facebook, email, cara a cara, olho no olho, enfim... Tudo perfeito. Logo cedo, enquanto alguns íntimos já pegavam a estrada em direção à Altausee, local da festa, eu dava um toque no visual para que o meu espelho dissesse: "sim Iram, tu és a mais bela de todas, vai!". Às 8:hs da manhã fui ao caixa automático e no caminho encontrei o meu amiguinho, um velhinho italiano, dono da sorveteria da esquina. Ao vê-lo fui logo saudando com um forte "salve o 27 do 05!" e ele assanhadíssimo não ficou atrás: "Buon giorno bela, hai dormito bene? Siiiii! "Ich habe gut geschlafen"! Pulei logo para o alemão para explicar melhor o motivo de eu ter dormido tão bem. Quando ele soube que era meu aniversário quis me presentear com uma bola de sorvete enorme. Rejeitei e preferi um abraço. Então ele aproveitou a ocasião pra matar toda a sua vontade contida. Me abraçava e me beijava e me chamava de bela e abraçava de novo e me desejava "buon compleanno" e abraçava de novo... Nisso a Michelly, minha filha que estava indo pra escola, se aproximava meio que apertando os olhos pra ver se era mesmo a mãe dela que estava naquele agarra agarra com o velhinho da sorveteria aquela hora da manhã. Me acabando de rir, tentava me soltar super agradecida:  Grazie, grazie, belo! Arrivederci! E Michelly cada vez mais próxima, finalmente me pegou no flagra: "Oh mãe, e não é que tu mesmo. O que significa isso? Ai, ai... foi muito engraçado. O dia pra mim começou bem.

                                                  Mas vamos lá... Pé na estrada.
Fomos os últimos da turma de sexta-feira a chegar ao hotel. Falta de etiqueta por um lado, mas por outro..., chegar e ser recebida com a minha música preferida do dia foi bom demais! Aqueles "parabéns pra você, nesta data querida..." soavam como uma massagem no coração. O tempo também fez sua surpresa. Eu não entendia o porquê de tanta chuva lá fora. Depois do jantar com a galera da sexta procurei não me preocupar com a chuva e dormi feito um anjo. No dia seguinte, sábado, ao abrir a janela do quarto me senti o Noé na Arca. O que fazer com todas as minhas espécies de gente, criança, jovem e adulto no meio de tanta chuva que ainda caia. Baixou uma aflição tremenda. Fui pro banheiro chorei um pouquinho e conversei com Deus. "Deus, Tu sabes como me fazer feliz. Então, Ele soltou um pombinho do bando para que ele pudesse trazer boas notícias para nós. E assim, no café da manhã, enquanto cada um dava idéia do que fazer no hotel mesmo, surge à pombinha Anne dando a idéia de visitarmos uma mina de sal que havia por ali por perto. Acreditem, só depois da visita é que fui entender o motivo daquela chuva no meu final de semana. A visita na mina não estava na programação e se não fosse a chuva não teríamos conhecido um lugar tão fantástico e divertido como aquele.

Logo de cara começou a valer à pena, pois para entrar na mina tínhamos que colocar umas roupas brancas que nos deixavam mais ou menos parecidos com um bando de loucos fugidos do manicômio. Daí vocês sabem, né! Para quem é feliz basta um palhaço pra virar um circo. Imagina então, quase trinta palhaços juntos. Depois andamos por quase um quilômetro de chão adentro, um atrás do outro num corredor estreito e de pouca luz. Ali cantávamos, falávamos besteiras e ríamos muito, mas muito de nós mesmos e das nossas próprias besteiras.
 
Para ir mais chão adentro tínhamos que descer de escorregador. Imagine a situação! Nessa hora quem estivesse com vontade de fazer xixi era fatal, fazia nas calças de tanto rir. Para as crianças um parque  de diversão, para os jovens moleza, já para os adultos uma volta a infância. No final tinha gente que desceu duas vezes de tanto que gostou.

                               Eu desci a 18 km por hora. Ta marcado no canto direito da foto
A Bruna desceu a 17 por hora.
                                     Maridinho é mais veloz. Desceu a 20 por hora. Uaaaal!!!
 A foto da despedida do fundo da terra.
Saímos da mina morrendo de fome. E o lugar escolhido para almoçar,  nem a chuva que já sem graça por não conseguir impedir a nossa diversão, tirou a beleza...
Eu não disse? É muita beleza da natureza. Daqui voltamos para o nosso hotel para encontrar com a outra turma, a turma do sábado que havia acabado de chegar e com eles, mais abraços, mas parabéns, mais riso, flores e felicidade.

... coisas melhores virão, mas que só contarei em outro post. Prometo não demorar.

Beijos
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